terça-feira, 29 de junho de 2010

Cão de Gado Transmontano na IV Feira Internacional do Cavalo de Ponte de Lima

Foi com enorme prazer que, nos dias 26 e 27 do mês de Junho de 2010, o Canil Das Terras de Barroso representou a Associação de Criadores do Cão de Gado Transmontano na IV Feira Internacional do Cavalo de Ponte de Lima.

O balanço deste fim-de-semana é extremamente positivo, na medida em que, demos a conhecer a centenas de pessoas, portugueses e estrangeiros, este património genético nacional que é a raça de Cão de Gado Transmontano. Foi interessante ver a reacção das pessoas, que até então desconheciam esta magnifica raça. Por outro lado os transmontanos que vivem longe da sua terra, ficaram contentíssimos por ver que a raça que conviviam quando eram crianças, ainda está viva. Foi engraçado ouvi-los contar histórias da sua infância onde o Cão de Gado defendia com a própria vida os rebanhos pastoreados pelos seus pais ou mesmo pelos próprios.

Outra experiência passada que foi extraordinariamente enriquecedora, foi a troca de impressões que tivemos com algumas das pessoas que estavam em representação das outras raças portuguesas (com a excepção do Podengo Português, que não esteve presente), e de alguns criadores de outras raças que paravam no nosso stand.

Deixo aqui também um bem-haja para a organização deste evento, que desta forma , tentou divulgar e promover as raças de cães portugueses, e um obrigado ao Técnico do Parque Natural do Montesinho o Sr. José Luís Rosa, que teve a amabilidade de nos convidar para a que representássemos a ACCGT nesta feira.



De seguida vou postar algumas fotos do nosso stand na IV Feira Internacional do Cavalo.


quarta-feira, 23 de junho de 2010

As 20 causas de mortes mais comuns nos cães

O cancro é a principal causa de morte nos cães puros, segundo os dados estatísticos publicados no site do Kennel Club.

Perto de 15 mil mortes foram reportadas ao clube de cinofilia britânico referente a cães com pedigree aí registados. Contas feitas, a esperança média de vida de um cão puro é 11 anos e 3 meses, sendo que o animal com vida mais longa chegou aos 23 anos e 5 meses, segundo os dados mais recentes do Kennel Club publicados no site.

O cancro, a velhice e os problemas cardíacos são as principais causas de morte entre os cães de raça. Juntos, foram responsáveis por mais de metade das mortes reportadas ao KC.

As 20 mais mortíferas


1 – Cancro - 27% dos casos
O cancro foi a doença que mais matou: 4282 cães. Linfosarcomas e carcicomas foram, por esta ordem, os tipos identificados mais referidos, embora tipos não especificados tenham sido os mais contabilizados.

A morte ocorreu em animais entre os 6 e os 18 anos, sendo que a maioria concentrou-se entre os 10 e os 15 anos.

2 – Velhice - 17,8%
A velhice, entendida como idade avançada e combinações, foi apontada como a segunda causa de morte. 2830 animais não resistiram ao passar dos anos.

A maioria dos cães tinha entre 14 a 17 anos.

3 – Problemas cardíacos - 11,1%

Problemas cardíacos foram responsáveis por 1770 dos casos reportados. Falha cardíaca, ataques, malformações, cardiomiopatias, foram, por esta ordem, as doenças que mais mortes causaram.

Os problemas cardíacos tornaram-se fatais em animais dos 11 aos 17, sendo que a maioria das mortes ocorreu até aos 14.

4 – Problemas urológicos - 4,9%
783 animais não resistiram a falha crónica ou aguda dos rins. As idades críticas vão desde os 9 aos 17, mas a maioria dos casos registou-se em animais entre os 13 e os 16 anos.

5 – Combinações - 4,6%
Em quinto lugar, o KC decidiu agrupar combinações de várias doenças: falha do funcionamento dos rins ou fígado, falha múltipla de órgãos, problemas cardíacos, endócrinos e cancro. 732 casos, foram classificados nesta categoria. Cães dos 12 aos 14 foram os menos resistentes.

6 – Problemas Neurológicos - 4,2%
671 mortes foram provocadas por problemas do foro neurológico. Entre os mais referidos estão ataques e doença do disco intervertebral. As idades críticas são dos 12 aos 14 anos.

7 – Problemas gastrointestinais - 4,2%
662 animais sucumbiram a: dilatação-vólvulo gástrico, pancreatites, colites, corpos estranhos, gastrenterites hemorrágicas e gastrenterites. A maioria das mortes registou-se entre os 12 e os 15 anos.

8 – AVC - 3,8%
Acidentes vasculares cerebrais (AVC) foram apontados como responsáveis pela morte de 597 animais. Prevaleceram em animais com 13,5 e 15 anos.

9 – Lesões - 2,4%

Os acidentes de viação, lesões na espinhal medula e ataques de outros cães foram agrupados nesta categoria, sendo fatais para 384 animais. São as causas que afectam os animais mais jovens: desde os 2 anos, até aos 14, mas há uma concentração de casos entre os 2 e os 4 anos de idade.

10 – Problemas Hepáticos - 2,1%
Problemas relacionados com o mau funcionamento do fígado causaram a morte a 336 animais. As idades mais críticas são entre os 11 e os 15 anos, embora tenha sido fatal para animais até aos 17 anos.

11 – Causas Desconhecidas - 1,9%
295 cães morreram de doenças não diagnosticadas.

12 – Problemas que afectam os músculos e o esqueleto - 1,7%

Artrites e displasia da anca foram fatais em 272 casos.

13 – Problemas endócrinos - 1,5%
234 animais não resistiram ao síndrome de Cushing e a diebetes.

14 – Problemas cirúrgicos - 1,4%
Problemas relacionados com procedimentos ou percalços ocorridos antes, durante e depois de uma cirurgia causaram a morte 222 cães. Esta categoria abarca problemas relacionados com anestesia ou pós-operatório.

15 – Problemas comportamentais – 1,3%
O Kennel Club não especifica o que entende como problemas comportamentais, mas dá como exemplo a agressão. 209 cães englobados.

16 – Problemas respiratórios - 1,2%
Pneumonia e paralisia da laringe, juntamente com outros falhas não especificadas, são as causas agrupadas nesta categoria. Ao todo, 189 casos registados.

17 – Doenças imunomediadas - 1,0%
Foram contados 158 casos fatais devido a doenças imunomediadas. A anemia hemolítica auto-imune e a trombocitopenia imunomediada são algumas das doenças referidas, apesar de haver outras não especificadas.

18 – Problemas ligados à reprodução - 0,9%
Piómetra e problemas na próstata são as doenças registadas nesta categoria. 145 casos no total.

19 – Envenenamento – 0,5%
Ainda há casos de animais que morrem devido à ingestão de substâncias tóxicas. Ao todo, 84 casos.

20 – Morte súbita – 0,4%
Sem sinais de trauma, 71 cães sucumbiram sem qualquer sintoma prévio.

Retirado de Arca de noe vivapets - http://arcadenoe.sapo.pt

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Reportagem sobre Cão de Gado Transmontano




Nos últimos quatro anos, os ataques de lobo em cinco concelhos de Trás-os-Montes diminuiu para metade. Mas o número de alcateias mantém-se estável. No Terra Alerta de hoje, vamos conhecer um projecto de conservação do lobo baseado no apuramento de uma raça de cão autóctone: o Cão de Gado Transmontano.

Em Zeive, na freguesia de Parâmio, Bragança, vê-se ao longe o rebanho de Humberto Figueiredo. O último pastor da aldeia não tem medo de pastar o gado longe das casas. As ovelhas de raça Churra Galega Bragançana pastam no souto, o restolho da castanha. À volta das ovelhas, vários cães dão cor ao rebanho. Uns servem para conduzir o gado, outros para o defender de eventuais ataques de lobo. São esses, os defensores do rebanho, que se destacam pela corpulência e porte imponente. Quatro adultos e vários cachorros da raça Cão de Gado Transmontano, usados tradicionalmente na protecção dos rebanhos no Nordeste de Trás-os-Montes. Calmos e dóceis os adultos; brincalhões os cachorros que hão-de aprender a afugentar os lobos.

O lobo está classificado em Portugal como espécie em perigo. É proibido o seu abate ou captura, e o Estado assume a responsabilidade de indemnizar os cidadãos directamente prejudicados pela acção do lobo, desde que os rebanhos estejam guardados por pastores e com um cão por cada 50 cabeças de gado. Mas a lei não define o porte nem a raça do cão.

Ao verificar que, quando os rebanhos estão bem protegidos por cães de tipo mastim, há menos ataques de lobo e menor mortalidade de gado, o Parque Natural de Montesinho lançou em 1994 o projecto do Cão de Gado Transmontano. A ideia foi fazer o apuramento de uma raça autóctone, usada tradicionalmente na protecção dos rebanhos, e distribuir gratuitamente cachorros da raça Cão de Gado Transmontano em rebanhos do Nordeste de Trás-os-Montes sem protecção adequada.

Com este projecto o Parque pretendeu diminuir os ataques de lobo, reduzir o valor das indemnizações a pagar pelo Estado, e ao mesmo tempo, criar um rendimento complementar para os pastores que aderem ao projecto, tornando-se também criadores de cães desta raça. Em cada ninhada, o Parque compra sempre um ou dois cachorros para entregar a pastores do nordeste transmontano que não tenham cães tão bons para guardar o rebanho. Os outros cachorros podem ser vendidos pelo pastor-criador para fora da região. Pela receita que gera, numa região deprimida do interior, o projecto é encarado de forma muito positiva pelos pastores que começam a ver o lobo com menos hostilidade.

Estima-se que existam 20 alcateias no distrito de Bragança, o que corresponde a 1/3 da população nacional. As notícias de ataques ainda são muito frequentes, mas o aumento do número de cães de gado nos rebanhos parece estar a contribuir para a diminuição dos danos provocados por lobos. Nos últimos 4 anos, diminui para metade o prejuízo causado por lobos nos concelhos de Bragança, Vinhais, Vimioso, Macedo de Cavaleiros e Mirandela. Desde 2005, o parque já deu mais de 350 cachorros e tem uma lista de espera de cerca de 50 pastores.

sábado, 5 de junho de 2010

CANIL DAS TERRAS DE BARROSO - Localização


Ver CANIL DAS TERRAS DE BARROSO num mapa maior

O Canil Das Terras de Barroso fica localizado no coração do planalto Barrosão, mas a dois passos de locais como Braga, Porto, Vila Real, etc.

Principais distancias

Chaves - 33km - 30min. - Seguir a nacional 103 em direcção a Braga, quando se chega ao Barracão ao pé da bomba de gasolina é, facilmente, avistado o CANIL DAS TERRAS DO BARROSO.

Vila Real - 80km - 50min - Entrar na A24 direcção Chaves, sair na saida (Botica, Carvalhelhos) e seguir a nacional 103 em direcção a Braga, quando se chega ao Barracão ao pé da bomba de gasolina é, facilmente, avistado o CANIL DAS TERRAS DO BARROSO.

Braga - 90km - 1:10h - Seguir a nacional 103 em direcção a Chaves, quando se chega ao Barracão ao pé da bomba de gasolina é, facilmente, avistado o CANIL DAS TERRAS DO BARROSO.

Porto - 160km - 1:30h - Entrar na A3 direcção Braga, de seguida, apanhar o IC5 em direcção a Guimarães, em Guimarães entrar na A7 direcção Chaves (A24),já na A24 sair na saida (Botica, Carvalhelhos) e seguir a nacional 103 em direcção a Braga, quando se chega ao Barracão ao pé da bomba de gasolina é, facilmente, avistado o CANIL DAS TERRAS DO BARROSO.

Qualquer tipo de duvida não hesite em entrar em contacto através:
Tlm: 916297700
e-mail: canildasterrasdebarroso@hotmail.com

Estalão provisório do Cão de Gado Transmontano

ORIGEM: Trás-os-Montes - Portugal

UTILIZAÇÃO: Cão de guarda e protecção de gado ovino e caprino

CLASSIFICAÇÃO: 2º Grupo, classe II Molossoides

BREVE RESENHA HISTÓRICA
A origem desta raça une-se à história de todos os mastins ibéricos e a sua evolução está ligada à rota da transumância na Península.

Companheiro do pastor com funções específicas de guarda contra o ataque do lobo, desde sempre prolífero na zona. Em épocas remotas, este cão fixou-se nas regiões altas de Portugal, nomeadamente em Trás-os-Montes.

Nesta região montanhosa, que se caracteriza por campos íngremes de pastos e de difícil acesso rodoviário, esta raça adaptou-se às condições da região e ao tipo de gado ovino e caprino que, tradicionalmente tem pastagem nestas áreas, evoluindo, até se fixar morfologicamente, em perfeita simbiose com as condições e o tipo de trabalho que lhe foi solicitado.

ASPECTO GERAL
Cão molossoide de grande tamanho, forte e rústico que se evidencia pelo seu aspecto imponente, porte altivo e olhar sóbrio. Tem o perfil lateral quadrado, com membros altos, de ossatura forte, naturalmente direitos e bem aprumados, ventre ligeiramente arregaçado e angulações posteriores moderadas.

Existe nesta raça dimorfismo evidente, atingindo os machos altura e corpulência nitidamente superiores às fêmeas.

PROPORÇÕES IMPORTANTES
Tem perfil convexilíneo e o corpo é mediolíneo com tendência a brevilíneo.
A relação de altura ao garrote e o comprimento do corpo é praticamente igual.

COMPORTAMENTO/CARACTER
Não obstante a sua corpulência é um cão de temperamento dócil, mas reservado.

É cauteloso sem ser agressivo, sempre calmo e com olhar sereno. É um excepcional vigia na sua função de guarda de rebanhos contra o ataque dos lobos, sempre atento nas suas funções de protecção.

Vive e convive com outros machos sem conflito, impondo a hierarquia da dominância quando habita em conjuntos onde existem fêmeas em idade de reprodução.

Os pastores preferem os machos e é natural vê-los juntos em número superior às fêmeas no acompanhamento ao rebanho, que nunca é feito só por um cão.

Confrontado com o contacto humano de estranhos e ultrapassada a reserva inicial, deixa-se manusear sem problemas e é muito sensível a bons tratos e atenções.

CABEÇA
Grande e maciça mas não demasiado volumosa em proporção ao tamanho do corpo, tem perfil convexilíneo com eixos superiores crânio-facias ligeiramente divergentes, tendendo a paralelos.

REGIÃO CRANIANA
Crânio: Moderadamente largo e pouco abaulado nos eixos, com tendência para plano. Arcadas supra-ciliares aparentes,

Stop: Depressão fronto-nasal moderada.

REGIÃO FACIAL
Trufa: Oval e grande, com narinas bem abertas de preferência negras ou escuras.

Chanfro: Ligeiramente mais curto que o crânio, tem faces laterais convergentes e trunca obliquamente. Transversalmente ligeiramente arredondado, tem perfil recto.

Lábios: Bem sobrepostos, de grossura regular, um pouco pendentes e ligeiramente arredondados, com comissura labial aparente e boca bem rasgada. As mucosas são bem pigmentadas de negro.

Maxilares: São fortes, bem desenvolvidos e bem musculados .

Dentes: Fortes e bem desenvolvidos. Dentição em tesoura.

Olhos: Não muito grandes e de formato amendoado, com irís castanha cor de mel ou mais escura. O posicionamento dos olhos é obliquo e semi-frontal. As pálpebras são pigmentadas de negro. O olhar é sereno.

Orelhas: São de tamanho médio, ligeiramente mais compridas do que largas, triangulares, de inserção média-alta (acima da linha dos olhos) com a ponta em bico arredondado e são bastante carnudas. Tem mobilidade de porte, sendo o mais comum o pendente, mas podendo repuxar ligeiramente e preguear na vertical. Quando em atenção levantam e dobram para a frente.

PESCOÇO
O pescoço é de tamanho médio, direito, forte e bem musculado. A barbela é aparente, mas é simples e não empapada. A pele do pescoço é bastante solta.

CORPO
Forte, sem ser demasiado volumoso, bem musculado. A altura ao garrote deve ser igual ao comprimento do corpo.

Linha Superior: Direita

Ombros: Bem inseridos na base do pescoço, com escápula comprida e angulação escapulo-úmeral media (110º).

Dorso: Curto, firme recto, amplo e bem musculado.

Garupa: De comprimento médio, moderadamente larga e inclinada.

Peito: Amplo e medianamente largo, bem desenvolvido com costelas moderadamente arqueadas. A caixa toráxica é volumosa mas não tem forma de barril. O peito desce até ao codilho sem o ultrapassar.

Linha Inferior e ventre: Ligeiramente ascendente no sentido esterno/ventre o que torna o ventre um pouco arregaçado.

CAUDA
Inteira e grossa, bem coberta de pelo, de inserção e tamanho médio, não ultrapassa o jarrete. Tomba em sabre, mas podendo apresentar curva na extremidade, em movimento o porte é alto, em foice, podendo mesmo enrolar.

MEMBROS
Membros Anteriores
Vistos de frente são fortes, compridos, direitos e paralelos.
Braço: Forte comprido e bem desenvolvido.
Antebraço: Comprido e vertical, com osso cilíndrico.
Codilhos: Bem aderentes ao peito, nunca discodilhados.
Carpo: A articulação é muito forte.
Metacarpo: Muito bem aprumado e quase direito.
Mãos: Fortes, volumosas e redondas, com dedos bem juntos e arqueados. Almofadas plantares grossas, altas e resistentes.

Membros Posteriores
Fortes e musculados, vistos de traz são paralelos. A angulação fémuro-tibial é moderada.
Coxas: Compridas e bem musculadas.
Pernas: Compridas e musculadas.
Tarso ou Curvilhão: Alto, largo e forte.
Metatarso: Proporcionado à altura dos membros e apresenta presunhos simples ou duplos.
Pés: Ovais ou mesmo arredondados.

PELE
De textura bastante grossa e solta na região do pescoço, onde forma barbela simples e no garrote; é bastante mais fina na cabeça do que no corpo.

PELAGEM
Grossa, de comprimento médio e abundante.

Pêlo: Liso e muito denso. O sub-pêlo existe e é evidente. Na região da cabeça, orelhas, focinho e membros o pêlo é mais curto e fino.

Cores: As pelagens mais comuns são as brancas malhadas de preto, de amarelo, de fulvo ou lobeiro, unicolores ou raiadas. Podem apresentar interpolação mosqueada no fundo do manto ou afogueado na região das faces e sobrolhos (tricolor).

ANDAMENTOS
Não obstante o tamanho e a corpulência, o andamento é ligeiro, enérgico, bem cadenciado e com amplitude de passo.

ALTURA
Machos: 74 a 84 cm
Fêmeas: 66 a 76 cm

PESO
Machos: 55 a 65 Kg.
Fêmeas: 45 a 60 Kg.

DEFEITOS
Qualquer desvio das características mencionadas deve ser considerado como sendo um defeito e penalizado de acordo com a sua gravidade.
Olhos amarelos
Pálpebras descaídas
Barbela excessiva ou dupla
Aprumos fracos ou muito inclinados
Ossatura fina
Comprimento excessivo do dorso (longilíneo)
Cauda com gancho
Chanfro ponteagudo e afunilado

DEFEITOS GRAVES
Cabeça muito volumosa
Eixos crânio-faciais convergentes ou excessivamente divergentes
Nariz cor de carne ou almarado
Orlas palpebrais despigmentadas
Chanfro demasiado curto
Crânio muito abaulado
Olhos grandes, redondos ou aflorados
Orelha de inserção baixa e excessivamente pequena ou fina de textura
Peito largo e descido abaixo do codilho
Caixa torácica em forma de barril
Pés e mãos espalmados
Pelagem pouco densa e demasiado curta no corpo
Ausência de sub-pêlo

DESQUALIFICAÇÕES
Dentição com mandíbulas apresentando prognatismo inferior ou superior. As cores preta ou branca unicolores.

Nota: Os machos devem sempre apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem descidos e acomodados no escroto.Todo o cão que apresentar qualquer nível de anomalia física ou de comportamento deve ser desqualificado.

Este estalão é provisório pelo período de cinco anos a partir da sua aprovação.

retirado de: http://www.caodegadotransmontano.org.pt/

sexta-feira, 4 de junho de 2010

CANIL DAS TERRAS DE BARROSO - Quem somos

O meu nome é Pedro Moura, sou estudante de Engenharia Mecânica na universidade do Minho e sempre tive uma paixão por cães.

Paixão que começou com o meu primeiro cão, um pastor alemão chamado King que, curiosamente, nasceu no mesmo dia que eu. Este companheiro de infância deixou-me quando ambos tínhamos 7 anos de idade. Mas ainda antes do King morrer passei a ter outro amigo de 4 patas, um podengo médio de pelo liso chamado Snoopy, um cão extremamente inteligente. Infelizmente, este último acabou também por morrer 13 anos depois do King, aos 14 anos de idade. Parti então á procura de um novo companheiro.

Nessa procura fiz uma pequena lista mental com as características que eu apreciava num cão e fui a procura dele.

No dia 27 de Janeiro de 2008, através de uma reportagem no jornal da noite da SIC, tomo conhecimento da existência da raça Cão de Gado Transmontano (CGT), nesse mesmo momento deu-se um clique na minha cabeça, e pensei, cá está o cão que eu idealizava, um cão destemido, rústico, nobre, corpulento, exímio na função de guarda, sereno e acima de tudo meigo com os donos e crianças.

Pus mãos á obra, li o que havia disponível sobre a raça, entrei em contacto com alguns criadores, fui visita-los, frequentei os concursos organizados pela ACCGT (Associação de Criadores do Cão de Gado Transmontano), onde ainda hoje se encontram os melhores exemplares de CGT, e reuni toda a informação sobre a raça. Depois da reflexão necessária e de verificar que reunia todas as condições para a posse de um exemplar desta raça parti, então, para a compra do meu primeiro exemplar.



Fidel da Terra Fria (Bispo do Zeive CH P X Iara) foi o nome dado ao meu primeiro CGT que chegou a minha casa no dia 31 de Maio de 2008. Desde então, tem-se revelado um excelente exemplar e tem confirmado tudo que me tinham dito sobra a raça.

Foi por “culpa” dele que nasceu em mim esta paixão pelos CGT, paixão que me levou a aprofundar o conhecimento sobre a raça e sobre os cães de gado em geral.

Entretanto decidi adquirir um companheiro para o Fidel para que o ajudasse na sua missão de guarda, a escolha recaiu numa cadela de nome L-Kuba do Zeive (Camões do Zeive X Eta do Zeive).




Um dia fui desafiado por um criador amigo a participar nos concursos organizados pela ACCGT e assim nasceu em mim o bichinho das exposições, tornando-me participante assíduo quer dos concursos da ACCGT, quer das exposições organizadas pelo Clube Português de Canicultura.

Depois deste envolvimento e esta paixão pelo CGT e após muita ponderação e muita discussão, entendi que poderia dar algo de importante a esta magnifica raça , decidi então, enveredar pela criação, tendo consciência de todos os obstáculos que terei que passar, mas com a certeza que fazendo um trabalho consciente e com muita paixão e dedicação esses obstáculos não vão ser mais que degraus para um patamar superior.

Já com a criação em mente acabei por adquirir mais dois exemplares da raça, o Enero de Grandais (Quique de Grandais X Foleza do Milhão) e a Naja da Terra Fria (Bispo do Zeive CH P X Cigana do Zeive).

Posto isto fundei em Junho de 2010 o Canil Das Terras de Barroso, sobre a máxima – CRIAR, não e simplesmente multiplicar... É a arte de melhorar! Daí assumir como propósito da minha criação tudo fazer para o melhoramento do CGT não descurando quer a morfologia quer o temperamento.


Tudo farei para que o Cão de Gado Transmontano e a canicultura fiquem a ganhar.


Cumprimentos
Pedro Moura
 
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